segunda-feira, 18 de março de 2013

A paz do Senhor! Segue o trabalho de missiologia para o 1º ano - professor pastor Alexsandro Marcondes.


TRABALHO DE MISSIOLOGIA
Prof. Pr. Alexsandro Marcondes Teixeira

MISSÕES I

1º) Pesquisar e Resumir o Cap. 1, p. 17-26, sobre “A História da salvação e a Missão integral da igreja”, do livro “A Missão da Igreja”, Valdir R. Steuernagel (org.), Missão Editora;
2º) Pesquisar e Resumir o Cap. 3, p. 29-41, sobre “Bases Bíblicas de Missões II - Novo Testamento”, do livro “Manual de Missões - Estratégias e Métodos para vencer os desafios missionários de hoje”, de Oséas Macedo de Paula, CPAD;
3º) Pesquisar e Resumir as páginas 32-559, sobre os nomes de 20 dos principais missionários e grupos cristãos que realizaram missões, citando o local e a data em que atuaram, baseado no livro “...Até aos confins da terra”, de Ruth A. Tucker, Edições Vida Nova.

MISSÕES II

1º) Pesquisar e Resumir o Cap. 8, p. 133-151, sobre “Antropologia de Missões - Noções”, do livro “Manual de Missões - Estratégias e Métodos para vencer os desafios missionários de hoje”, de Oséas Macedo de Paula, CPAD;
2º) Ler a seguinte pregação temática, de autoria do Pr. Alex Marcondes, “Os grandes desafios missionários da Igreja no Século XXI” e expor o que entendeu, resumidamente.


“OS GRANDES DESAFIOS MISSIONÁRIOS DA IGREJA NO SÉCULO XXI”

Introdução: A Igreja de Jesus Cristo sempre enfrentou desafios para realizar a obra missionária. Nos 4 primeiros séculos foram as perseguições dos judeus e do Império Romano; nos séculos seguintes a Igreja se acomodou e passou a dedicar-se a debates teológicos e assim foi até o Séc. XVII, onde o desejo missionário começo a se reacender em algumas igrejas da Europa. No século passado, Séc. XX, os desafios eram: O comunismo (países da “Cortina de ferro”), o liberalismo teológico (linha teológica em que grande parte dos teólogos não acreditavam que a Bíblia é a Palavra revelada, infalível, inspirada e inerrante de Deus), o materialismo desenfreado e o denominacionalismo (surgimento de muitas novas denominações evangélicas, gerando divisões dentro da própria Igreja Cristã). Já no início deste século (XXI) os desafios já não são os mesmos, entretanto as necessidades do mundo ainda continuam enormes. Que desafios são estes que a Igreja está enfrentando e irá enfrentar neste século?
I) NO SÉC. XXI A IGREJA ENFRENTA O DESAFIO DA FALTA DE OBREIROS (Mt 9.36-38):
            O número de missionários cristãos atuando em todos os continentes hoje é de c. 140 mil. Isto equivale a 18 missionários para cada 1 milhão de pessoas não convertidas a Cristo. Sabemos que o número de cristãos no mundo é de 2,1 Bi, sendo que destes, 800 Mi, são protestantes/evangélicos. Você notou que não há nem 2% de missionários entre todos os evangélicos no mundo. Há muitos pastores, mestres, evangelistas, músicos, muitos irmãos atuando em outras áreas da igreja, mas apenas 2% atuando em missões e, mesmo assim, há muitos que fazem parte de equipes de apoio missionário, não de campo. Há somente 1% na janela 10/40, o local onde estão as 52 nações menos evangelizadas do mundo, aonde mais se precisa do Evangelho. Oswald J. Smith costumava dizer: “Por que poucos podem ouvir o evangelho muitas vezes enquanto muitos não podem ouvi-lo nem uma única vez?”. A Igreja precisa falar mais sobre missões, motivar candidatos e orar a Deus para que levante mais obreiros para missões.
II) NO SÉCULO XXI A IGREJA ENFRENTA O DESAFIO DO AVANÇO DAS RELIGIÕES, SEITAS E ATEÍSMO:
            Nunca houve no mundo tantas religiões e tantas seitas heréticas. O número de pessoas que se declaram ateístas, que não creem em Deus, também, têm crescido assustadoramente. Mulçumanos, Hindus e Budistas somam 2,0 Bi de pessoas, isto é, 1/3 da população mundial. Já existem no mundo mais de 10 mil seitas. Duas das que mais crescem são as Testemunhas de Jeová (12 milhões de adeptos em 224 países) e Mórmons (8 milhões de adeptos em 256 países. Eles sozinho têm 44 mil missionários). Todas estas religiões, seitas e ateísmo combatem e atrapalham a proclamação do Evangelho de Cristo. A Igreja precisa sair de dentro dos templos e alcançar todas as áreas da sociedade.
III) NO SÉCULO XXI A IGREJA ENFRENTA O DESAFIO DA GRANDE EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA:
            Nos dias dos apóstolos a população do mundo girava em torno de 70 Mi de pessoas, em 1500, c. 500 Mi, já hoje em dia o mundo tem 6,3 Bi. Houve uma explosão de crescimento nunca vista antes. Isto significa dizer que, no ritmo em que a Igreja está pregando onde ocorrem c. de 5.000 conversões a Cristo por dia, seria necessário 70 anos para se alcançar o mundo todo e, mesmo assim, de agora em diante, não poderia nascer mais ninguém. É um desafio extraordinário. A cada dia nascem no mundo 368 mil crianças; 1 em cada 4 são da China. Existem hoje 4.100 cidades com mais de 100 mil habitantes e 410 cidades com mais de 1 milhão de pessoas. O que fazer então? Devemos acelerar o ritmo de evangelização e utilizarmos todos os meios possíveis para alcançarmos multidões, massas de pessoas ao mesmo tempo.
IV) NO SÉCULO XXI A IGREJA ENFRENTA O DESAFIO DOS POVOS NÃO ALCANÇADOS:
            O mundo é formado hoje por 252 nações e territórios, mas estes países são, por sua vez, formados por povos (grupos menores que identificam por sua própria cultura, língua, costumes, tradições, religião, leis, etc.). Hoje há no planeta 11 mil povos. A maioria deles não tem uma única igreja sequer, nem missionários, nem o N.T. traduzido para a sua língua/dialeto. O que fazer então? Enviar missionários. Há povos que estão esperando. Há países em que a situação é desesperadora: Índia (55 mil cidades e vilas sem uma única igreja), França (35 mil cidades e vilas sem uma única igreja evangélica), Brasil (mais de 150 cidades sem um único crente evangélico).
Conclusão: Grandes são os desafios da Igreja neste século, mas ele pode ser vencido se nós fizermos a nossa parte, a tarefa que nos cabe: Orando, sustentando, enviando e indo. Há aqui hoje algum voluntário para a obra missionária? Há alguém aqui hoje que tem ouvido o chamado de Deus e quer dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim?”. Enquanto louvamos a Deus com um cântico, os voluntários poderão vir à frente e nós estaremos orando ao Senhor. Amém.



3º) Ler o seguinte estudo a fim de identificar e compreender as diferenças entre Israel e a Igreja:

Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro

Estudo 01 - "A Natureza da Igreja – sua origem"  (Atos 2:37-47)
Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. (At 2:44)
Elaborado por Pr. Claus Hinden


Neste Trimestre, último de 2001, estudaremos “A Natureza e Missão da Igreja”. Este assunto é de extrema importância pois o NT todo se ocupa, à parte das questões individuais e da salvação, da Igreja – projeto de Deus para implantar o Reino de Deus aqui na terra.
Hoje nos ocuparemos do estudo da origem da igreja. O texto em Atos 2 evidentemente nos coloca no momento do surgimento histórico da igreja – as primeiras conversões, os primeiros cultos e a vida inicial desta comunidade de salvos em Cristo. O dia em que a igreja teve início de sua atividade foi no Pentecostes, quando os discípulos foram cheios do Espírito de Deus e iniciaram a pregação do evangelho e testemunharam da salvação e ressurreição de Cristo.
Mas antes de se ter iniciada a vida da igreja como tal, Deus em Cristo havia dado os elementos iniciais de Seu santo projeto, algo que mais tarde foi dado a Paulo na forma de revelação de mistério – a administração desta igreja (Ef 3:3,4,9). Que mistério era este ao qual Paulo se refere? Esta questão deve ser analisada a partir do termo grego “igreja” (que é eclesia) – que significa “chamados para fora” – que é o grande mistério do Seu santo reino. Este conceito tem a ver com a santificação dos filhos de Deus – tanto no Antigo Testamento quanto no Novo.
A idéia do “chamar para fora tem início com Abraão, quando este foi “chamado para fora da terra de seus pais” (que era Ur dos caldeus) em Gn 12:1-3, a fim de ser levado para a terra que Deus daria aos seus descendentes. Abraão fora chamado para fora de um contexto de vida que não era de acordo com os padrões de Deus para ir a uma terra e iniciar uma linhagem da qual seria levantada uma nação que deveria viver segundo os padrões de Deus.
Mais adiante temos outro evento desta natureza, desta vez sob a instrumentalidade de Moisés. Este momento se dá quando Deus chama o seu povo “para fora” da terra do Egito (At 7:38 – onde o termo eclesia é traduzido por congregação), que também não vivia segundo os padrões de Deus, com vistas a estabelecer finalmente o prometido a Abraão.
Por vezes os termos grego (eclésia) e hebraico (qahal) são traduzidos por assembléia ou congregação, com o sentido de ser um grupo de homens privilegiados por sua posição e função na sociedade, e que são convocados para se reunirem fora de suas casas em lugar apropriado. Mas também aqui o conceito fundamental de serem pessoas especiais “chamadas para fora” de seu contexto está por base.
Uma análise teológica mostra que Deus chama seu povo, que é especial, para fora de um contexto que é adverso à Sua santidade, para ser um povo santo, e que para isto precisa estar separado do mundo, o contexto contrário à vontade de Deus (Lv 11:44-45).
Sendo então eclesia (igreja) um povo chamado para fora de um contexto contrário à vontade de Deus, para ser um povo segundo a vontade de Deus, isto é, santo com a tarefa de se santificar, precisamos entender qual é a função do templo (construção imóvel) que quase sempre e erradamente é chamado de igreja. No antigo Testamento o templo era o lugar da presença de Deus. Por Deus ser santo dos santos e estar presente pessoalmente no templo, Ele instituiu um cerimonial para viabilizar a aproximação do homem diante dele; é aqui que entra a função sacerdotal descrita em Levítico.
Assim, temos no Antigo Testamento a eclesia representada na existência do povo de Israel, no centro do qual estava a habitação de Deus, que etária assim governando o Seu povo. No Novo Testamento há uma translocação deste templo da sua existência externa para uma misteriosa existência interna – que é o próprio ser humano, simbolizado na palavra “coração”, que é chamado de “templo não feito por mãos humanas” (At 17:24). Temos assim a mudança da presença de Deus no meio do Seu povo por intermédio de um templo físico, no AT, para uma presença de Deus com Seu povo habitando cada indivíduo salvo por Cristo. Foi a presença de Deus em um Templo no meio do Seu povo ‘chamado para fora’ (igreja) do contexto contrário à Sua santa vontade, para a presença de Deus com Seu povo ‘chamado para fora’ (igreja) por meio da Sua presença imediata em cada templo feito pelas mãos de Deus (pessoas salvas).
Desta maneira temos a ampliação do projeto ‘povo de Deus’, ao qual são concedidos duas cerimônias litúrgicas memoriais: batismo e ceia, com o intuito de fazer lembrar esta realidade – o de ser povo convocado para ser e viver uma vida separada dos padrões deste mundo (santos). Este povo é igreja,isto é: chamados para fora do contexto contrário à vontade de Deus, para viver neste contexto a vontade de Deus. Foi por isto que Paulo nos chama de “forasteiros”, ou seja, pessoas de passagem por aqui, mas que não pertencem aqui. Isto também é expresso na oração sacerdotal de Cristo (João 17:14-17).
Desta maneira entendemos que ‘igreja’ é a congregação de santos que é convocada pelo Pai para viver neste mundo uma realidade que não é deste mundo – isto é o que quer dizer a presença do Reino de Deus aqui. Isto é realizado através de nós. A construção imobiliária que denominamos de igreja, na realidade é uma forma de santuário, mais apropriadamente chamado de Casa de Oração, no qual acontece o culto coletivo, o culto do Corpo de Cristo, que é uma extensão do culto verdadeiro que deveria estar acontecendo dentro de nós a cada momento que passa.
Uma realidade ainda mais profunda é a descrita por Paulo em Efésios 4: corpo de Cristo. A igreja (eclesia) é na realidade um CORPO que é vivo e é o de Cristo. Isto é um mistério que só pode ser compreendido por aqueles que verdadeiramente são templos do Santo dos santos. Assim, igreja como corpo vivo de Cristo deve crescer, desenvolver-se a amadurecer, o que é o processo da santificação. De maneira que os que estão sendo santificados estão cada vez mais distantes, isto é diferenciados, do mundo e dos seus padrões e modo de vida.
Com isto podemos ver que a origem espiritual da igreja está no plano de Deus de criar um povo que seria o Seu povo santo, que também seria o corpo místico de Cristo. Esta igreja teve o seu início existencial histórico com o evento de pentecostes. Os componentes desta igreja universal e local, chamados membros, têm o dever de crescer espiritualmente, amadurecer na fé e na esperança, e viver de forma tal que o mundo possa ver o que é este Reino de Deus, através de nossa conduta, postura, atos e união.
Desta forma vemos que igreja verdadeira não tem endereço nem construção imóvel, mas são pessoas que juntas vivem uma realidade que não tem par neste mundo, seguindo os padrões de santidade divinos, sendo assim um Corpo, o Corpo místico de Cristo, do qual Ele é a cabeça.
Vivamos pois vidas santas e santificadas, em união e paz na presença do Espírito de Deus, na convicção segura e permanente de termos garantidos a vida eterna por aquele que morreu por nós e agora vivem em nós pela presença do Espírito de Deus em cada um. Tenhamos pois um culto permanente e vivo em nós para a honra e glória daquele que nos justificou – Jesus Cristo.





2 comentários:

  1. A paz do Senhor Jesus, este trabalho de missiologia não seria para o 2º ano??

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  2. A PAZ DO SENHOR. ESTOU NO 1ºANO E NÃO TENHO ESTA DISCIPLINA. POR FAVOR GOSTARIA DE SABER PARA QUAL TURMA ESSE TRABALHO ESTA SENDO DESTINADO.DESDE JÁ OBRIGADA.

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