HISTÓRIA DA
FILOSOFIA
P Professora: Thaís Leite - 2º ano/2013
Justificativa: Filosofia é o pensamento do homem acerca de Deus, do
homem e do universo. Enquanto a Teologia
é a resposta a estas questões; logo é importante o teólogo saber Filosofia,
pois esta lhe ajudará muito na resolução dos problemas do próprio homem.
Objetivo Geral: Proporcionar ao aluno uma visão geral da história da Filosofia,
abrindo-lhe o entendimento crítico para as diferentes correntes filosóficas.
LEITURA:
Para que Filosofia?
Ora, muitos fazem uma outra pergunta: afinal, para que
Filosofia? É uma pergunta interessante. Não vemos nem ouvimos ninguém
perguntar, por exemplo, para que matemática ou física? Para que geografia ou
geologia? Para que história ou sociologia? Para que biologia ou psicologia?
Para que astronomia ou química? Para que pintura, literatura, música ou dança?
Mas todo mundo acha muito natural perguntar: Para que Filosofia? Em geral, essa
pergunta costuma receber uma resposta irônica, conhecida dos estudantes de
Filosofia: “A Filosofia é uma ciência
com a qual e sem a qual o mundo permanece tal e qual”. Ou seja, a Filosofia não
serve para nada. Por isso, se costuma chamar de
“filósofo” alguém sempre distraído, com a cabeça no mundo da lua,
pensando e dizendo coisas que ninguém entende e que são perfeitamente
inúteis.Essa pergunta, “Para que Filosofia?”, tem a sua razão de ser.
Em
nossa cultura e em nossa sociedade, costumamos considerar que alguma coisa só
tem o direito de existir se tiver alguma finalidade prática, muito visível e de
utilidade imediata.
Por isso, ninguém pergunta para que as ciências, pois
todo mundo imagina ver a utilidade das ciências nos produtos da técnica, isto
é, na aplicação científica à realidade.Todo mundo também imagina ver a
utilidade das artes, tanto por causa da compra e venda das obras de arte, quanto
porque nossa cultura vê os artistas como gênios que merecem ser valorizados
para o elogio da humanidade.
Ninguém,
todavia, consegue ver para que serviria a Filosofia, donde dizer-se: não serve
para coisa alguma.
Parece,
porém, que o senso comum não enxerga algo que os cientistas sabem muito bem. As
ciências pretendem ser conhecimentos verdadeiros, obtidos graças a
procedimentos rigorosos de pensamento; pretendem agir sobre a realidade,
através de instrumentos e objetos técnicos; pretendem fazer progressos
nosconhecimentos, corrigindo-os e aumentando-os.Ora, todas essas pretensões das
ciências pressupõem que elas acreditam naexistência da verdade, de
procedimentos corretos para bem usar o pensamento, na tecnologia como aplicação
prática de teorias, na racionalidade dos conhecimentos, porque podem ser
corrigidos e aperfeiçoados.Marilena Chauí
Verdade, pensamento, procedimentos especiais para
conhecer fatos, relação entre teoria e prática, correção e acúmulo de saberes:
tudo isso não é ciência, são questões filosóficas. O cientista parte delas como
questões já respondidas, mas é a Filosofia quem as formula e busca respostas
para elas.
Assim, o trabalho das ciências pressupõe, como
condição, o trabalho da Filosofia, mesmo que o cientista não seja filósofo. No
entanto, como apenas os cientistas e filósofos sabem disso, o senso comum
continua afirmando que a Filosofia não serve para nada. Para dar alguma
utilidade à Filosofia, muitos consideram que, de fato, a Filosofia não serviria
para nada, se “servir” fosse entendido
como a possibilidade de fazer usos técnicos dos produtos filosóficos ou
dar-lhes utilidade econômica, obtendo lucros com eles; consideram também que a
Filosofia nada teria a ver com a ciência e a técnica.
Para quem pensa dessa forma, o principal para a
Filosofia não seriam os conhecimentos (que ficam por conta da ciência), nem as
aplicações de teorias (que ficam por conta da tecnologia), mas o ensinamento
moral ou ético. A
Filosofia
seria a arte do bem viver. Estudando as paixões e os vícios humanos, a
liberdade e a vontade, analisando a capacidade de nossa razão para impor
limites aos nossos desejos e paixões, ensinando-nos a viver de modo honesto e
justo na companhia dos outros seres humanos, a Filosofia teria como finalidade ensinarmos a virtude,
que é o princípio do bem-viver.
Essa definição da Filosofia, porém, não nos ajuda
muito. De fato, mesmo para ser uma arte moral ou ética, ou uma arte do
bem-viver, a Filosofia continua fazendo suas perguntas desconcertantes e
embaraçosas: O que é o homem? O que é a vontade? O que é a paixão? O que é a
razão? O que é o vício? O que é a virtude?
O
que é a liberdade? Como nos tornamos livres, racionais e virtuosos? Por que a
liberdade e a virtude são valores para os seres humanos? O que é um valor? Por
que avaliamos os sentimentos e as ações humanas?
Assim, mesmo se disséssemos que o objeto da Filosofia
não é o conhecimento da realidade, nem o conhecimento da nossa capacidade para
conhecer, mesmo se disséssemos que o objeto da Filosofia é apenas a vida moral
ou ética, ainda assim, o estilo
filosófico e a atitude filosófica
permaneceriam os mesmos, pois as perguntas filosóficas - o que, por que e como
- permanecem.
CHAUI, Marilena. Convite à
Filosofia. Editora Ática.
TRABALHO
O trabalho deverá ser entregue de
acordo com as normas da ABNT. Entretanto, contendo apenas:
* Capa
* Sumário
* Desenvolvimento ( com no mínimo
7 páginas)
* Bibliografia
* Fonte: Times New Roman
* Tamanho 12
* Espaçamento 1,5.
O desenvolvimento se dará seguindo os seguintes
tópicos:
1)
Para que serve a
Filosofia?
2)
Características
da Filosofia Oriental.
3)
Características
da Filosofia Grega.
4)
Características
da Filosofia Patrística.
5)
Características
da Filosofia Medieval.
6)
Características
da Filosofia Moderna.
7)
Características
da Filosofia Contemporânea.
Obs.:
Não será aceito plágio, ou
seja, texto retirado totalmente da internet ou de outro texto.
Leia sobre o assunto e escreva com suas
palavras.
Data de
entrega: 13 de abril de 2013.
Valor: 10 pontos
Posterior a
data: menos 2 pontos.
Bom trabalho e qualquer dúvida é só me procurar.
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