quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Matéria de Antropologia - pastor Angelo.

Avaliação: 4 pontos
Síntese do material (máximo de 4 folhas) - Folha A4 –Espaço simples – Tamanho 12 –  mínimo 20 e máximo 30 linhas por folha.

Pesquisa: 2 pontos
Dois conceitos no entendimento dois pais
Dois conceitos no entendimento de dois educadores com nome completo e identificação e assinatura.

Atividade Final: 4 pontos
Oito perguntas subjetivas e relevantes com no mínimo seis linhas de resposta.


A DOUTRINA DO HOMEM (Antropologia)

·      Quando contemplo os teus céus, obras dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites. Salmo 8:3-4.
·      Ninguém pode negar a importância que tem tido para o homem a pergunta por seu próprio ser. Esta importância tem crescido em tal magnitude que a pergunta sobre o que é o homem ocupa o ponto central das preocupações teológicas e filosóficas da presente geração.
·      A inquietação vai além da pergunta: o que é o homem? Envolve o que o homem tem sido.
·      Tão problemática é a situação do homem moderno que nem sequer pode aceitar o transcendente. Seu excessivo racionalismo o induz a descartar as possibilidades da fé e a desconhecer a revelação de Deus.
               
“Os chineses falam de dois homens bons: o que está morto e o que não nasceu”.
Oliveira, Sabedoria Concentrada, p.141.

·      Em realidade existem três possíveis caminhos que podem trazer possíveis respostas à pergunta: que é o homem? Estes são: a filosofia, a teologia e a Bíblia ou palavra revelada por Deus. Cada um deles produz um tipo específico de antropologia.

A DOUTRINA DO HOMEM
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
                                                                                                                             
·        Segundo Kierkegaard, o maior problema que enfrenta o homem é sua própria alienação, que surge das destruídas relações do homem consigo mesmo. Sugere que a solução para esta alienação se encontra na reintegração do próprio eu, a qual deve surgir como resultado de uma fé religiosa.
·        Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente
·        Segundo Sartre, ao homem corresponde uma liberdade absoluta com a qual chega a ser independente de toda ordem, de toda lei e de todo objetivo. É um ser completamente entregue a si mesmo e às suas decisões. O que é que o homem consegue realmente com esta liberdade? O próprio Sartre reconhece que esta liberdade priva o homem de toda base sobre a qual pretende construir suas ações e portanto nenhuma ação pode ser boa, mas apenas uma dádiva cruel que o condena à liberdade como uma maldição. O homem não é uma realidade completa. É somente sua própria possibilidade, é apenas um projeto de si mesmo.
·        Herbert Marcuse, considera que a verdadeira face de nosso tempo é delineada com os conflitos interiores do homem solitário, porém sua história real está na luta titânica da ação política. Deste modo ele expõe uma relação íntima entre a temática existencialista e os conteúdos da política. A política não pode atuar somente na vida externa do homem, deve também incorporar seu eu interior.
·        Para Karl Marx  o homem como indivíduo modifica-se no curso da história. Desenvolve-se. Transforma-se. É o produto da história. O homem faz a história e é o produto de seu próprio feito. O homem é aquilo que ele fez de si mesmo e a história é o registro da auto-realização do homem. O homem não é um ser passivo. É ativo e produtivo. Compreende e controla o mundo objetivo com suas próprias faculdades.

SÓCRATES
               
Sua missão era levar os cidadãos à conversão moral. Em nome dessa missão desprezava honras, dinheiro e até a própria vida.
A filosofia socrática foi marcada pela inabalável certeza de que o homem é capaz de atingir a verdade.
O pressuposto para atingir a verdade é a humildade e o método, o diálogo.

AGOSTINHO

“Os vossos anos são como um só dia, e vosso dia não se repete de modo que passa a chamar-se cotidiano, mas é um perpétuo hoje, porque esse vosso hoje não se afasta do amanhã, nem sucede o ontem. O vosso hoje é a eternidade.”
Agostinho, Os pensadores, p. 243.

A CIDADE DE DEUS
Amando-se uns aos outros no amor a Deus, os cristãos, embora vivam nas cidades temporais, constituem os habitantes da eterna cidade de Deus. Na aparência, ela se confunde com as outras, como o povo cristãos com os outros povos, mas o sentido da história e sua razão e sua razão de ser é a construção da cidade de Deus, em toda parte e todo tempo.
Barsa, p.144

POTÊNCIA E ATO
A essência das coisas não está fora delas, mas nelas mesmas.
1.Potência – O que está contido numa matéria e pode vir a existir.
                Exemplo: A semente é uma árvore impotencial
2.Ato – Atualidade de uma matéria, sua forma num dado instante de tempo. O ato é a forma que atualizou uma potência contida na matéria.

O CONHECIMENTO
O conhecimento funda-se no sensitivo. Partindo da sensação até a intelecção.

A FELICIDADE
A perfeita felicidade não pode se constituir só na contemplação das idéias, mas exige também uma adequada satisfação dos sentidos.

O HOMEM
                O homem não é só alma, como dizia Platão, mas é o resultado de uma união substancial da alma e corpo, a primeira concebida como forma e a segunda como matéria.
  1. Alma – Forma                                 
  2. Corpo – Matéria
                Existe a essência de um Ser eterno, imutável, imperecível, sempre idêntico a si mesmo, perfeito, imaterial, conhecido apenas pelo intelecto, que o conhece como separado de nosso mundo, superior a tudo que existe, e que é o Ser por excelência: o Ser Divino.
                As coisas se transformam porque desejam encontrar sua essência total e perfeita. É pela mudança incessante que buscam imitar o que não muda nunca.
                O Ser Divino é o Primeiro Motor Imóvel do mundo, isto é, aquilo que, sem agir diretamente sobre as coisas, ficando a distância delas, as atrai e é desejado por elas.
               
                Tal desejo as faz mudar para um dia, não mais mudar (Esse desejo, diz Aristóteles, explica porque há o devir e porque o devir é eterno, pois as coisas naturais nunca poderão alcançar o que desejamos, isto é, a perfeição imutável).

DESCARTES

“Decartes faz a hipótese extrema, cética, de que todo o saber possa ser ou um sonho ou um engano de um todo-poderoso gênio malígno, de um supremo principio irracional,que, em lugar de um Deus sapiente, presida ao universo e possa, portanto, nos enganar de todo em nosso conhecimento.”
“Admitido isso, segue-se logicamente também a desvalorização de todos os conhecimentos recebidos por tradição; pois estes conhecimentos poderiam ter sido comprometidos por aquela radical incapacidade humana de conhecer a verdade”
               
Padovani, História da filosofia,p.290-291



A DOUTRINA DO HOMEM
ANTROPOLOGIA NA PERSPECTIVA DE ELLEN WHITE

O homem foi originariamente dotado de nobres faculdades e de um espírito bem equilibrado. Era um ser perfeito, e estava em harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros, santos os seus intentos. Mas pela desobediência, suas faculdades foram pervertidas, e o egoísmo tomou o lugar do amor. Sua natureza tornou-se tão enfraquecida pela transgressão que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao poder do mal. Fez-se cativo de Satanás, e assim teria permanecido para sempre se Deus não tivesse intervindo de modo especial.
Caminho a Cristo, p. 17.
Era desígnio do tentador frustrar o plano divino quanto à criação do homem, e encher a Terra de miséria e desolação. E todo este mal ele apontava como conseqüência da criação do homem por Deus. 
Caminho a Cristo, p. 17.

"Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Rom. 7:24. Tal é o brado que tem subido de corações oprimidos, em todas as terras e em todos os tempos. Para todos só existe uma resposta: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29.
Caminho a Cristo, p. 19.

A importância de buscar um completo conhecimento das Escrituras dificilmente pode ser avaliada. "Divinamente inspirada", capaz de nos fazer sábios "para a salvação", tornando o homem de Deus "perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra" (II Tim. 3:15-17), a Bíblia tem o mais sagrado direito à nossa reverente atenção.
Conselhos a professores, pais e estudantes, p. 139.

A violação da lei física e sua conseqüência - o sofrimento humano - têm prevalecido por tanto tempo, que homens e mulheres consideram o presente estado de doença, sofrimento, debilidade e morte prematura, como a sorte destinada aos seres humanos. O homem saiu das mãos do Criador perfeito e belo na forma, e de tal modo dotado de força vital que levou mais de mil anos para que os corruptos apetites e paixões, bem como a geral violação da lei física, fossem sensivelmente notados.
Conselhos sobre educação, p.9.

Todo homem tem, em grande medida, a oportunidade de fazer de si mesmo aquilo que escolher ser. As bênçãos desta vida, bem como do estado imortal, estão ao seu alcance. Ele pode edificar um caráter de sólido valor, ganhando nova força a cada passo. Pode avançar diariamente em conhecimento e sabedoria, cônscio de novas luzes ao progredir, acrescentando virtude a virtude, graça a graça. Suas faculdades melhorarão com o uso; quanto mais sabedoria alcança, maior será sua capacidade de conquista. Sua inteligência, conhecimento e virtude, desenvolver-se-ão assim com maior força e mais perfeita simetria.
Conselho sobre regime alimentar, p.15.

O Criador do homem organizou a maquinaria viva de nosso corpo. Cada função é maravilhosa e sabiamente arranjada. E Deus Se comprometeu a manter esta maquinaria humana em saudável funcionamento desde que o instrumento humano obedeça a Suas leis e coopere com Ele. Cada lei governadora da máquina humana deve ser considerada tão divina na origem, caráter e importância como a Palavra de Deus. Cada ação descuidada e desatenta, qualquer abuso imposto ao maravilhoso mecanismo do Senhor, pelo desrespeito a Suas peculiares leis na habitação humana, é uma violação da lei de Deus.
Conselho sobre regime alimentar, p.17

Um poder acima e de fora do homem deve atuar nele, para que sólidas vigas sejam introduzidas no edifício de seu caráter. A presença de Deus deve permanecer no santuário interior da alma. "Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como Ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo." II Cor. 6:16. "Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado." I Cor. 3:16 e 17. ...
E Recebereis Poder – Meditação matinal, p. 44.

O Céu encheu-se de tristeza quando se compreendeu que o homem estava perdido, que o mundo que Deus criara deveria encher-se de mortais condenados à miséria, enfermidade e morte, e não haveria um meio de livramento para o transgressor. A família inteira de Adão deveria morrer. Vi o adorável Jesus e contemplei uma expressão de simpatia e tristeza em Seu rosto. Logo eu O vi aproximar-Se da luz extraordinariamente brilhante que cercava o Pai. Disse meu anjo assistente: Ele está em conversa íntima com o Pai. A ansiedade dos anjos parecia ser intensa, enquanto Jesus Se comunicava com Seu Pai. Três vezes foi encerrado pela luz gloriosa que havia em redor do Pai; na terceira vez, Ele veio de Seu Pai, e podia ser visto. Seu semblante estava calmo, livre de toda perplexidade e inquietação, e resplandecia de benevolência e amabilidade, tais como não podem exprimir as palavras.
História da Redenção, p.42

Fez então saber ao exército angelical que um meio de livramento fora estabelecido para o homem perdido. Dissera-lhes que estivera a pleitear com Seu Pai, oferecera-Se para dar Sua vida como resgate e tomar sobre Si a sentença de morte, a fim de que por meio dEle o homem pudesse encontrar perdão...
História da Redenção, p.42.

O Universo está contemplando a controvérsia que se desenrola na Terra. A um custo infinito, tem Deus provido para cada homem a oportunidade de conhecer aquilo que o tornará sábio para a salvação. Quão ansiosamente olham os anjos para ver quem se aproveitará dessa oportunidade!
Maranata – Meditação matinal, p.21.

Todo homem tem hábitos corruptos e pecaminosos que precisam ser vencidos por combate vigoroso. Requer-se de toda alma que combata o combate da fé. Se alguém é seguidor de Cristo, não pode ser astuto no negócio, não pode ser duro de coração, falto de compaixão. Não pode ser vulgar na linguagem. Não pode ser cheio de arrogância e presunção. Não pode ser despótico, nem usar palavras ásperas, e censurar e condenar.
Mensagens escolhidas,V.II, p.20.

Mediante a obediência as leis de Deus, pode o homem ser um conquistador de si mesmo, conquistador de suas próprias inclinações, conquistador de principados e potestades, dos "príncipes das trevas deste século", e das "hostes espirituais". Efés. 6:12.
Mente, caráter e personalidade, V.II, p.407.

O homem ou a mulher que preservam o equilíbrio da mente, ao serem tentados a condescender com a paixão, está diante de Deus e dos anjos celestiais numa posição mais elevada que o mais renomado general que já conduziu um exército à batalha e à vitória.
Orientação da Criança, p.95.

O despojar o homem da liberdade de escolha seria privá-lo de sua prerrogativa de um ser inteligente, e fazer dele um mero autômato. Não é propósito de Deus coagir a vontade. O homem foi criado como ser moral livre. Como os habitantes de todos os outros mundos, devia ser sujeito à prova da obediência; mas nunca é levado a uma posição tal em que render-se ao mal, se torne coisa forçosa. Nenhuma tentação ou prova se permite vir àquele que é incapaz de resistir.
Mente, caráter e personalidade, V.II, p.421.

Será que o homem, criado à semelhança de Deus, dotado de raciocínio e linguagem, seja o único indigno de Suas dádivas e desobediente à Sua vontade? Causarão unicamente os seres racionais confusão em nosso mundo?
Parábolas de Jesus, p.82

Unicamente ao homem, a coroa de Sua criação, Deus deu uma consciência para reconhecer as sagradas reivindicações da lei divina, e deu-lhe um coração capaz de amá-la como lei santa, justa e boa. É requerida do homem pronta e perfeita obediência. Todavia, Deus não o obriga a obedecer; deixa-o como livre agente moral.
Reavivamento e seus resultados, p.30.

Com quase impaciente ansiedade esperam os anjos nossa cooperação; pois o homem deve ser o instrumento para comunicar com o homem. E, quando nos entregamos a Cristo numa consagração de toda a alma, os anjos se alegram de poderem falar por meio de nossa voz, para revelar o amor de Deus.
Serviço Cristão, p.9.

Devemos ser obreiros diligentes; o homem ocioso é uma criatura infeliz. Mas que desculpa pode ser apresentada para a ociosidade na grande obra para cuja realização Cristo deu a vida? As faculdades espirituais deixam de existir se não são exercitadas, e é propósito de Satanás que elas pereçam.
Serviço Cristão, p.84.

A DOUTRINA DO HOMEM
ANTROPOLOGIA PSICOLÓGICA

Freud refutou a crença em Deus dizendo que ela é somente uma projeção dos temores e dos desejos inconscientes do homem. Assinalou a existência de uma religião neurótica. Indicou que a liberdade humana não existe, pois os atos dos homens são o resultado de impulsos cegos ou mecanismos produzidos nele por experiências da infância. Refutou a idéia de que o homem é um ser racional, pois segundo ele, muitas vezes, a poderosa razão é simplesmente uma escrava dos instintos irracionais.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Por outro lado, entretanto, Freud deu uma boa contribuição à antropologia teológica, pois assinalou claramente que o homem deve ser considerado como um ser indivisível e rejeitou o dualismo da mente e o corpo.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
“Conheço as vossas lágrimas; também eu chorei. Aqueles pesares demasiado profundos para serem desafogados em algum ouvido humano, Eu os conheço. Não penseis que estais perdidos e abandonados. Ainda que a vossa dor não encontre eco em nenhum coração na Terra, olhai para mim e vivei.”
(White,  O Desejado de Todas as Nações, p. 466).

Karl Rahner, afirma que o homem, por ser “a possível alteridade de Deus", nunca pode estar ausente de qualquer teologia porque "nada se pode dizer de Deus sem que, ao mesmo tempo, exista uma referência ao homem.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Pelágio cria que a contínua insistência no fato de que o homem está depravado e debilitado é a causa pela qual cada ser humano peca, pois pensando que ele não pode fazer outra coisa senão pecar, está psicologicamente preparado para cometer o pecado.
O único elemento resgatável na doutrina de Pelágio é a ação que estimula a força do exemplo.
Desde cedo deve ser considerado como uma força que se exerce sobre um homem que já possui uma natureza depravada. Este era o caso dos homens que seguiram o exemplo de Caim. A influência exercida sobre seus descendentes por sua vida e ensino, determinou o estado de corrupção que exigiu a destruição do mundo inteiro pelo dilúvio.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Charles Swindoll afirma sobre a igreja: “Somos o único exército que conheço que fuzila seus feridos”.
Oliveira, Sabedoria Concentrada, p. 152.

Dietrich Bonhoeffer sintetiza suas idéias humanistas em duas frases: "Ser um homem" é “ser homem para os outros” Nós poderíamos dizer: Ser um homem é ser um cristão, entretanto, Bonhoeffer inverte a frase e diz: “Ser um cristão não significa ser religioso de um modo particular, mas ser um homem”: E continua: "um homem, simplesmente”. A frase: "O homem para os outros" reflete nossa relação com Deus por meio de Cristo, que é "uma nova vida para os outros através da participação do ser de Deus.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

“Assim, não pense que estou infeliz. Afinal, o que felicidade e infelicidade significam? Elas dependem muito pouco das circunstâncias e muito mais do que se passa dentro de nós”.
Bonhoeffer escrevendo para sua noiva Maria, pouco tempo antes de Hitler o condenar à morte.
O homem é um ser religioso. A religião é a ascensão do homem para Deus, a sua progressiva aproximação de Deus. Essa aproximação não é uma exigência imposta de fora, na forma de alguma lei ou decreto baixado pela vontade e pelo poder de Deus (como quando um escravo obedece ao seu senhor); é, antes, uma exigência inscrita no ser profundo do homem, feito à imagem e semelhança de Deus.
Mondin, Quem é Deus, p.398.

A atividade religiosa do homem tem fundamento objetivo e, por isso, é plenamente justificada, também diante do tribunal da razão. Por isso, é justo e necessário que o homem seja religioso. Quem não é religioso não enriquece a própria humanidade; não se torna super-homem; antes, vira menos-homem: regride para as condições da animalidade.
Mondin, Quem é Deus, p.398.
Abraham Heschel declara que "a Bíblia é primeiramente não a visão que o homem tem de Deus, mas a visão que Deus tem do homem”. A Bíblia não é a teologia do homem, mas a antropologia de Deus, que trata do homem e daquilo que Ele pede do homem, e não da natureza de Deus. A inspiração de Israel não era conhecer o Absoluto, mas saber o que Ele quer do homem. Comungar com Sua vontade e não com Sua essência.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente
Como acertadamente disse Hans Walter Wolff, "cada nova geração deveria fazer-se as perguntas pelo ser do homem". Perguntas tais como as seguintes: "Que é o homem?" (Salmos 8:4; 56 7:17). "Quem sou eu?" (Êxodo 3:11; TI Sam. 7:18). "Homem, quem és tu?" (Gen. 3:9). Existem respostas a estas perguntas, no entanto, não devem ser procuradas fora da fé em Deus.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

O relato sobre a criação encontra-se na Bíblia. Está dividido em duas partes: um relatório geral da criação (Gen. 1:1 - 2:3) e depois um relatório específico da criação do ser humano (Gen. 2:4 -25).
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Tomas de Aquino, baseando-se em Col. 3:10 conclui que “a imagem de Deus pertence somente à mente”. Ainda que em todas as criaturas exista algum tipo de semelhança com Deus, somente na criatura racional encontramos uma semelhança de imagem.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

A palavra que aparece na deliberação de Deus e Sua resolução a criação do homem (Gn 1:26), são tselem que significa “imagem, estátua, esculpido” e aparece na Bíblia com o significação de forma ou aparência (Sal. 73:20), expressando algo que é como uma sombra ou imagem (Sal. 39:6), indicando a idéia de uma imagem material (II Reis 11:18; I Sam. 6:5, 11; Eze. 7:20; 16:17; 23:14).
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Não é estranho que na vida do homem atual se reflita uma desorientação completa, uma frustração constante no trabalho, uma permanente ausência de sentido e um uso irresponsável dos meios naturais. Tudo isto representa uma destruição de seu próprio ser por se haver apartado do conceito bíblico acerca de sua criação. "Deus criou o homem à Sua própria imagem.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Esta ética esta diretamente relacionada com o fato de que a palavra de Cristo deve morar na vida daquele que é transformado à Sua imagem (Col. 3:16), pois Cristo tem a mesma imagem da substância de Deus.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Cristo também é o poder normativo do homem, especialmente dos eleitos, pois eles devem “ser conforme à imagem de Seu Filho”(Rom. 8:29) e sua transformação, que deve ser realizada de glória em glória pelo Espírito do Senhor, tem por norma "a mesma imagem" (II Cor. 3:18). O modelo para o progresso do novo homem é também Cristo como imagem de Deus.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Acerca de Jesus disse Emerson: “Seu coração era grande como o mundo, mas não existia nele espaço para guardar a lembrança de um erro”.
Pr. Oliveira, Sabedoria Concentrada, p. 164.

A perspectiva bíblica estabelece a plena responsabilidade do homem ao definir o pecado como produto de sua decisão voluntária e deliberada, ela diz que o homem peca pelo fato de haver adquirido uma natureza radicalmente corrupta. Portanto o homem é um ser caído que pertence a uma raça rebelde, cuja única esperança reside na salvação. oferecida por Cristo. A plena responsabilidade que a Bíblia atribui ao homem está baseada no conhecimento que este tem de sua situação pecaminosa.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente







O maior conflito do homem é descrito em Gn 3:14,15. “Então o Senhor Deus disse à serpente: visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos, e o és entre todos os animais selváticos: rastejaras sobre o teu ventre, e comerás pó, todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Nestes textos, Edmond Jacob vê não somente o conflito entre o homem e a serpente, como também "um início da salvação final do homem" e, em conseqüência, descobre um messianismo universal de significação muito maior que aquele messianismo próprio do povo de Israel.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

O homem errante está privado da morada que Deus criou para ele no principio, e vive na morada que ele construiu com suas próprias mãos. Protege-se assim sob suas próprias obras e com tudo isto procura dar sentido à sua vida. Sentindo que nunca consegue, portanto seu viver diário esta sempre ameaçado pela morte.
Mario Veloso, Homem – Pessoa Vivente

Segundo a Sagrada Escritura, a essência do homem não está na racionalidade, na liberdade, na linguagem, na inventividade, na cultura, na religião , etc., mas na sua capacidade de espelhar e de reproduzir a realidade de Deus, isto é, de ser “um ícone” divino.
Mondin, Quem é Deus, p.399.

O “ícone” instituído por Deus no momento da criação, foi deturpado pelo pecado original e plenamente restaurado por Cristo, Verbo encarnado, “ícone” consubstancial com o Pai.
Mondin, Quem é Deus, p.399.

Apesar  de sua matriz essencialmente bíblica, a doutrina da iconicidade apresenta títulos de credibilidade também no campo filosófico. O simples fato de ela ter sido ensinada pelo grande Platão já é uma prova: “Uma só coisa convém ao homem: procurar fugir deste lugar para um outro, o mais rápido possível. E a fuga é uma imitação de Deus, na medida do possível. E imitação é tornar-se justo e santo, baseados numa visão espiritual e intelectual”.
Mondin, Quem é Deus, p.409.

“...Se afinal decidirmos rejeitar a cruz, nosso valor na eternidade será medido pela dor que nossa ausência causará ao coração de Deus.”
 Lição da Escola Sabatina condensada, p. 37.


“Eis que sois menos do que nada, e menos do que nada é o que fazeis...”
Isaías 41:24
                                                                                       
“Tudo posso naquele que me fortalece”
Filipenses 4:13


Este trabalho foi elaborado pelo Pr. Luiz Carlos Lisboa Gondim.
Atualizado e adaptado pelo Pr. Angelo Mário A de A Júnior

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pastor Antônio -  aos alunos do 2ºano da disciplina de heresiologia, peço que comprem o livro; GUIA DE SEITAS E RELIGIÕES,Autor; Bruce Bickel e Stan Jantz‏.
Trabalho para entregar no dia 24 de Novembro; sinteze do livro e os cincos pilares do Islamismo.


os alunos do 2ºano da disciplina heresiologia a prova a ser realizada nos dias 18. 08.2012, 1º semestre.‏

quinta-feira, 19 de julho de 2012

              EVANGELISMO INFANTIL - Pastor Julio - para o segundo ano.


FATORES HISTÓRICOS CONTRIBUINTES PARA A EVANGELIZAÇÃO DA IGREJA EM SEU 1º SÉCULO

A eclésia cristã em seu nascedouro e difusão, é entendida por muitos fatores que foram fundamentais para o seu crescimento, neste breve resumo histórico queremos propor apenas uma rápida visualização de como a fé Cristã se inicia e se expande em seu primeiro século e nós em pleno século 21 colhemos as inúmeras benesses deixadas por aqueles que nos antecederam.

Milagres - Prodígios e milagres aconteciam no meio do povo, essas obras poderosas atraíam a atenção do povo, motivavam a investigação e abriam os corações das multidões, para receberem a fé em Cristo.

Leigos e Clérigos – Muito embora pareça que os “’Evangelhos e Atos dos Apóstolos” demonstrem somente os apóstolos de forma mais incisiva a pregar os evangelhos, mas uma análise mais acurada fica claro que todos os crentes em geral testemunhavam em todas as partes que estavam, e isso contribuía significativamente para a expansão do evangelho de Cristo.

Socialismo radical na comunhão de bens – dentre a comunidade cristã primitiva, não havia necessitados os mais abastados compartilhavam com os menos afortunados suprindo assim a carência material de todos, a ponto de venderem propriedades em prol na nova comunidade e do reino de Cristo.

A Perseguição da Igreja – outro fator que de forma interessante contribuiu para a expansão da fé cristã em seu nascedouro, foi a perseguição da igreja encabeçada por Saulo, pois os cristãos perseguidos, onde chegavam anunciava o evangelho, tendo o mesmo uma significativa aceitação não somente dentro dos arraiais judaicos, mas em praticamente todo território da Palestina.

UM BREVE HISTÓRICO – Evangelização, Igreja e Crianças.

A igreja desde os seus primórdios valorizou pouquíssimo o evangelismo infantil, tendo em vista os seus muitos fatores culturais e sociais de sua época o que foi em muito rechado pelas palavras do próprio Cristo. Quando a igreja se hierarquiza e se
torna Católica isto é “Universal”, a mesma interpreta a necessidade de salvação infantil a luz de um sincretismo do rito da circuncisão para luz sacramental do batismo. Assim o batismo Neotestametário ganha força em relação às crianças em lugar do rito Veterotestamentário da circuncisão. Daí surgir na idade média o jargão que dizia que a criança que não fosse batizada “morreria pagã”. Pois o batismo agora assumia o lugar da antiga circuncisão.

Com os cisma religioso que aconteceu na Reforma Protestante, praticamente nada mudou dentro dos círculos Católicos, mas dentro dos arraiais Protestantes o campo de entendimento muda-se de forma significativa, pois a mesma interpreta que as crianças a luz das escrituras seria naturalmente uma “cidadã dos céus”, sem que para tivesse a obrigatoriedade do batismo, pois o mesmo não salva em si, mas é direito daquele que já está salvo em Cristo Jesus pela fé.
Todavia pouca força a igreja impetra nesse momento histórico no que diz respeito ao evangelismo. Mesmo porque a sua base teológica Protestante era “Calvinista” e como tal sua ideologia faz retrair no decorrer da história o evangelismo, o que só vai ser abalada pelo movimento “Arminiano”, que traz uma nova tônica a igreja em muitos aspectos e isso também se refletiu em relação ao evangelismo.

O que fica latente é que a Igreja protestante no geral, sendo ela tanto Calvinista como Arminianista, possuíam pontos de entendimentos concordes em relação a que a criança seria naturalmente cidadã dos céus.
Tal ponto de vista só veio ser alterado no século 20 e 21, onde a igreja começa a olhar e a “interpretar os escritos” de maneira mais latente sob a ótica exegética-hermenêutica e começa-se então a olhar para a criança como “pecadora” e, portanto, agora necessitando de salvação e passando a ser alvo de um evangelismo mais centrado.

EVANGELISMO INFANTIL

Dependo ou não da base teológica do obreiro, esse líder eclesiástico dará ênfase ou não em seu ministério para determinadas áreas do seu pastoreio. Em nosso escopo de estudo, as crianças, ou seja, o setor infantil da eclésia precisam ser de alguma forma prioridade. O doutor Norman Geisler afirma com muita propriedade que: “... as idéias têm conseqüências”. E dependendo de nossa perspectiva teológica colheremos (de qualquer maneira) frutos a curto, médio ou longo prazo. E é dessa abordagem que partiremos a nossa análise ao que diz respeito ao “evangelismo infantil”, todavia, façamos algumas perguntas qualificadoras para aumento de nossa percepção.

1)    A bíblia manda evangelizar crianças?
2)    A bíblia mostra que a criança pode se salvar?
3)    A bíblia prova que uma criança é pecadora e conseqüentemente pode se perder?

No que tange a presente problemática, pairam nos meios teológico-filosóficos, pelos menos duas vertentes:

Holística Favorável

Sob essa ótica procura compreender a determinados textos, como a exemplo (Mc 16:15) e (Mt 28:19-20). Tendo em vista que o ministério de Cristo, houve muita preocupação em alcançar as pessoas, até mesmo aquelas que pareciam não necessitar de um encontro com Ele, neste caso as (crianças). Tal episódio está registrado em Marcos 10: 13-16.
Então, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.

* Os que defendem tal linha de pensamento em síntese, entende que a criança é tão pecadora quanto um adulto e precisa receber a Cristo como o seu Salvador. Note que a base argumentativa é pregar o “Evangelho a toda criatura”, e isso incluiu naturalmente a criança e como tal necessita de salvação.

Holística Negativa

Se a criança é considerada de fato pecadora, como aplicar o texto áureo da bíblia no que diz respeito ao “crer”. Jo 3:16 ?

Por vezes, há questionamentos sobre a eficácia de apresentar o plano da salvação para as crianças, por considerar-se sua provável falta de entendimento e razão. Entende-se que enquanto não tem a capacidade para discernir o pecado em lugar de justiça e da retidão, a criança não tem responsabilidade e não será condenada. Ela é responsável quando tem a consciência do bem e do mal; quando sabe discernir o que é pecado e que Deus não se agrada dela.

* Mas como saber quando essa consciência moral chega à vida da criança?

“Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais; porque deles é o reino de Deus”. Lucas 18:16. Algumas pessoas têm dito que devemos deixar que as crianças decidam por sua conta “quando forem maduros,” nos assuntos que se referem a sua relação com Deus. Estes adultos perguntam se não estamos forçando nossa religião às vidas das crianças quando dizemos em que necessitam crer. O Dr. James Dobson usa uma ilustração da natureza para responder esta inquietude. “Um patinho tem uma característica interessante. Ao sair do ovo tem uma tendência a seguir à primeira coisa que se move perto dele. A partir daí, segue este objeto particular quando se move perto dele. O comum é que o primeiro objeto que vê seja a mãe. Mas quando se aparta da mãe, seguirá a qualquer outro objeto móvel, por exemplo, uma bola puxada por um cordão. Uma semana depois ainda seguirá seguindo a bola. Mas o fator tempo é essencial: esta implantação da imagem que irá seguir só dura um breve tempo, segundos depois de sair da casca, uma vez passados já não se pode conseguir este resultado. Em outras palavras, existe um período crítico na vida do patinho durante o qual este ensino é possível de modo instintivo. Pouco depois desaparece essa possibilidade”. Podemos aplicar esta ilustração à instrução da criança. Sabemos que existe um período de influência quando as crianças estão bem abertas ao ensino cristão. Temos experimentado que é mais fácil ganhar uma criança para Cristo do que um adulto já que seu coração está termo. Como o patinho a criança será influenciada pelos modelos que recebe na idade onde mais se impressiona, sejam bons ou ruins. De uma forma ou outra a criança irá aprender. Assim que, por não “doutrinar” a criança o que os pais devem fazer é “decidir” no sentido negativo ou positivo e não deixar que ele decida.

Dizem que um líder comunista disse uma vez: “dá-nos uma criança aos sete anos e será nosso definitivamente”.
  
BASES BÍBLICAS PARA EVANGELIZAR AS CRIANÇAS

TODO SER HUMANO é alvo do amor de Deus

“Porque Deus amou o MUNDO de tal maneira que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jô 3:16)

O SER HUMANO É PECADOR, INCLUSIVE AS CRIANÇAS.

“Eis que eu nasci em iniqüidade...” (Sl 51:5)
“Porque todos pecaram..” (Rm 3:23)
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” (Rm 5:12)

TODOS PRECISAM SABER DO PLANO DE SALVAÇÃO

“Ide e pregai o evangelho a TODA  criatura”. (Mc 16:15)

AS CRIANÇAS ESTÃO OU NÃO ESTÃO INCLUÍDAS!

Assim sendo é necessário e urgente que cada igreja entenda que precisa evangelizar também as crianças.

Observe este informe: “85% dos cristãos receberam a Cristo entre os 4 e aos 14 anos de idade.”

EVANGELISMO INFANTIL E A RELEVÂNCIA DA IDADE

Quando começar e como evangelizar uma criança?

“Existem atualmente duas escolas de pensamento a esse respeito. Uma vertente a favor e outra contra.”
“Será que devemos falar para uma criança que ela é culpada quando faz alguma coisa errada? E que esse erro pode ser um pecado?” Alguns afirmam que o ser humano deve saber, desde pequeno, que é um pecador. Outros acham que somente devemos evangelizar crianças quando elas têm mais idade, quando sabem o que é certo e o que é errado.

Acredita-se que a criança deve sabe sobre as coisas de Deus bem cedo. Mas o ensino bíblico deve levar em conta a idade da criança.

“E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” 2Tm 3:15
Para o professor, (evangelista) é de grande importância conhecer aos seus alunos, (crianças). A instrução cristã é para as pessoas de todas as idades, as quais possuem diferentes etapas de crescimento e características gerais.
Cada uma destas épocas apresenta diferentes características, interessantes, necessidades e problemas.
O (evangelista-professor) prudente adaptará seus métodos de maneira que o ensino seja mais aceitável e benéfico para seus alunos. Entretanto, não devemos nos esquecer que cada criança (aluno) é um indivíduo diferente dos outros, e a cada um merece um tratamento especial.


O ENSINO-EVANGELISMO E SUA CORRELAÇÃO A FAIXA ETÁRIA INFANTIL

(2 – 4 ANOS)

- Neta etapa a criança é um “imitador”. O que vê fazer os maiores fazerem trata de fazer também. Também é como uma esponja que absorve tudo o que lhe ensina. As bases que se formem durante este período formarão o cimento sobre o qual a criança edificará o resto da sua vida. Por tanto, esta etapa apresenta excelentes oportunidades de começar a formar nele o caráter de Cristo e atitudes positivas que predominaram durante toda a sua vida.

* Características Físicas
- São hiper-ativos, inquietos, estão em constante movimento. Possuem um sistema nervoso extremamente sensível.

* Características Mentais
- Seu limite de atenção geralmente corresponde ao de sua idade. Ou seja, se a criança possui cinco anos, só prestará a devida atenção a algum assunto durante uns cinco minutos. Geralmente confundem o imaginário com o mundo real.

* Características Sociais
- Possuem pouquíssimo sentido de grupo, são geralmente centrados em si mesmos e gostam da rotina.

* Características para o Ensino-evangelismo
- A repetição.


(5 – 7 ANOS)

* Característica Físicas
- Aprendem muito mais rápido pelo campo dos “sentidos”. Gostam de aprender fazendo.

* Características Mentais
- Possuem um grau de atenção bem limitada, não entendem bem o simbolismo e consideram tudo muito literal, são extramente curiosos.

* Características Sociais
- Aprendem a ter consciência do grupo, exercitando a noção de compartilhar. São imitadores de quase tudo dos mais velhos.

* Características para o Ensino-evangelismo
- Gostam da variação, e muitas atividades recreativas, com enfoque nas questões práticas.

(8 – 9 ANOS)

* Características Físicas

São super-ativos e possuem uma necessidade de realizarem coisas práticas. Geralmente se excedem em quase tudo o que fazem.

* Características Mentais
- Seu limite de atenção dobra em relação ao de sua idade. São literais e concretos no seu aprendizado. Gostam de relatos que instiguem a imaginação.

* Características Sociais
- A noção de grupo e sua aceitação no mesmo, são de suma importância para essa faixa etária. Nesse momento começam a ser mais altruístas e começa-se a dilatar o censo de divisão das coisas.

* Características para o Ensino-evangelismo
- Assimilam perfeitamente os textos bíblicos de forma mais simples, todavia com as devidas explicações. Nesse momento podem experimentar verdadeiras conversões.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia de recursos para o ministério com crianças; Editora Hagnos.

CHUNG, Tom; Qualidade começa em mim: manual neurolingüístico de liderança e comunicação, 6º Edição – São Paulo: Editora: Tempo, 1999.

HURLBUT, Jessé Lyman, História da Igreja Cristã. Editora Vida, 2006


ESCOPO DE ATIVIDADES PARA O 2º ANO

1) Dentro do conteúdo histórico, onde a narrativa expõe os fatores que contribuíram para o crescimento da eclésia, cite apenas um de sua relevância e explique o por quê esse fator hoje seria essencial para o crescimento da Igreja Cristã?
 Obs: Mínimo de 7 linhas.

2) Faça uma redação em forma de “apreciação crítica” a história do Dr. James Dobson.
Obs: Se concorda ou discorda,... Em fim sua opinião crítica sobre a questão.
Mínimo de 50 linhas; MANUSCRITO.

3) Faça um trabalho sobre Métodos para se evangelizar crianças. (no mínimo três) Obs: Escolha um método e explique o porquê de sua escolha; Mínimo de 10 linhas; Manuscrito. Não esqueça de especificar a faixa etária das crianças em relação ao método escolhido.

domingo, 17 de junho de 2012

SEJAM BEM-VINDOS!


A paz do Senhor queridos alunos!


Esse espaço foi criado para nossa melhor comunicação, assim como aulas on-line, novidades do nosso pólo, datas de aula, provas, enfim, informações necessárias para vocês. Por isso, pedimos acessem nosso blog com frequência.

Que essa nova etapa do nosso Seminário seja bem aproveitada por todos.

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Atenciosamente,
Coordenação do Pólo.